Data de publicação: 14 08 2019, 12: 11
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira que tinha informações disponíveis de que a China estava enviando tropas para a fronteira de Hong Kong. Pequim tem repetidamente aconselhado as nações estrangeiras a não interferirem em seus assuntos internos.
A China pediu aos Estados Unidos que parassem de se intrometer em Hong Kong, no dia seguinte à intervenção do Presidente Donald Trump nos protestos em curso que abalaram o centro financeiro asiático.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China declarou, em comunicado, que Hong Kong, uma região semi-autónoma do sul da China, pertence exclusivamente ao domínio dos seus assuntos internos
.
O ministério também instou os Estados Unidos a pararem de “interferir nos assuntos de Hong Kong”.
Os comentários vieram em resposta às afirmações de Donald Trump de que as tropas chinesas se mudaram para a fronteira de Hong Kong.
Na semana passada, a China também pediu ao Reino Unido que pare de se “intrometer” e “cause problemas”, depois que o secretário de Relações Exteriores britânico, Dominic Raab, telefonou para a executiva-chefe de Hong Kong, Carrie Lam. , para expressar preocupação com os protestos em massa que abalaram a cidade nos últimos dois meses.
As tensões foram elevadas em Hong Kong para uma lei que permitiria extradições para a China continental.
Embora o governo de Carrie Lam tenha finalmente suspendido o projeto após protestos em massa, que muitas vezes resultaram em violentos confrontos com a polícia, as pessoas continuam a protestar, exigindo que se retirem completamente. Os protestos também se tornaram gradualmente um movimento mais amplo que exige reformas democráticas.
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