Fonte http://feedproxy.google.com/~r/OBlogDoGoogleBrasil/~3/SfMWayCw7wk/trabalhando-para-proteger-sua.html
Quando percebemos que havia essa preocupação, interrompemos imediatamente (e globalmente) o processo de revisão humana e passamos a investigar minuciosamente a situação e realizamos uma revisão completa de todos os nossos sistemas e controles. Agora queremos explicar melhor como funcionam as gravações de áudio e quais mudanças estamos implementando:
1. Os dados de áudio do usuário não são armazenados em todas as situações
Por padrão, não armazenamos gravações de áudio dos usuários. Tem sido assim e continuará sendo. Você pode continuar usando o Google Assistente para ajudá-lo a realizar tarefas ao longo do dia e aproveitar recursos úteis como o Voice Match.
Caso você queira armazenar os seus dados de áudio sejam, você pode selecionar essa opção na seção Atividade de Voz & Áudio (AVA), nas configurações do Assistente. Ao aceitar usar a AVA, sua experiência se torna mais personalizada: você ajuda o Assistente a reconhecer melhor sua voz com o passar do tempo, além de melhorar o Assistente para todos os usuários, já que aprenderemos mais sobre idiomas e sotaques. A qualquer momento, você pode visualizar suas interações anteriores com o Assistente e deletar qualquer uma delas.
2. Atualização das configurações de áudio
Estamos atualizando nossas configurações para que, quando você ativar a AVA, seja destacada a informação de que revisores humanos podem escutar pequenos trechos de áudio para melhorar a tecnologia de fala. Antes que qualquer processo de revisão humana seja retomado, você terá a opção de verificar suas configurações de AVA e confirmar suas preferências. Seus áudios só serão incluídos no processo de revisão humana se você reconfirmar sua preferência pela AVA.
3. Mais proteções de privacidade para o processo de transcrição
Nós adotamos uma série de cuidados para proteger dados durante o processo de revisão humana. Os trechos de áudio jamais são associados a contas de usuários individuais, e os especialistas em idiomas escutam a um conjunto extremamente pequeno de comandos de voz (cerca de 0,2% de todos os trechos de áudios de usuários) – e apenas de usuários que optam por habilitar a AVA. Indo além disso, adicionamos maiores proteções de segurança nesse processo, incluindo mais filtros de privacidade para ajudar a impedir que informações de identificação pessoal sejam incluídas nas transcrições de trechos de áudio.
4. Exclusão automática de mais dados de áudio
O Google Assistente já deleta imediatamente qualquer dado de áudio sempre que percebe que a ativação foi feita sem querer – por exemplo, por algum ruído que soe parecido com “OK Google”. Vamos implantar filtros de privacidade adicionais para garantir a identificação correta de comandos que são realizados sem perceber e excluí-los do processo de revisão humana. Em breve, também adicionaremos uma forma de ajustar o quão sensível seus aparelhos com o Google Assistente serão à frases semelhantes a “OK Google”, de modo que você terá mais controle para reduzir essas solicitações involuntárias ou, se preferir, tornar mais fácil conseguir ajuda, especialmente em ambientes com muito barulho.
Um dos princípios que seguimos sempre é a minimização de dados e isso se aplica ao Google Assistente também. Inclusive, estamos atualizando nossa política para fazer uma grande redução na quantidade de dados de áudio que armazenamos. Para os usuários que optarem pelo modo AVA, em breve, deletaremos, automaticamente, grande parte dos dados de áudio associados à conta que sejam mais antigos do que alguns meses. Essa nova política será adotada para AVA até o final deste ano.
Acreditamos que você deve ter controle sobre os próprios dados, e estamos sempre trabalhando para mantê-los em segurança. Temos o compromisso de ser transparentes sobre como funcionam as nossas configurações, de modo que cada um possa decidir o que funciona melhor para si. Para conferir suas configurações atuais e saber mais sobre os controles disponíveis, acesse a página “Seus dados no Assistente”.
Postado por Nino Tasca, Gerente Sênior de Produto para o Google Assistente