13 vetos passarão por intenso debate Leonardo Sá/Agência Senado
Siglas do Centrão já iniciaram a articulação para derrubar os vetos do presidente Jair Bolsonaro à lei que flexibiliza as regras eleitorais e partidárias. Apesar da iniciativa, o único consenso que deverá prevalecer é o da retomada do ponto que permitia um aumento anual do valor do fundo eleitoral, sem uma limitação orçamentária prévia. Os outros 13 vetos deverão passar por um intenso debate.
O fundo foi o único ponto da proposta que teve aprovação tanto do Senado quanto da Câmara, já que os senadores rejeitaram o restante do projeto que acabou sendo retomado depois pela Câmara. Por conta disso, parlamentares acreditam que este é o veto com maiores chances de ser derrubado.
Os demais vão depender, principalmente, dos senadores que já demonstraram não concordar com esses pontos. Para que um veto seja rejeitado ou mantido, as duas Casas precisam decidir igualmente.
O deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, disse que os parlamentares devem discutir o assunto por telefone durante o fim de semana. Há uma pressa para que os vetos sejam analisados já na próxima sessão conjunta do Congresso, na próxima quarta-feira, porque há um entendimento de que, para valerem para as eleições municipais de 2020, as regras eleitorais devem estar estabelecidas até 4 de outubro.
Na última sexta-feira (27), durante sua chegada ao Palácio da Alvorada, em Brasília, o presidente da república Jair Bolsonaro (PSL) tirou selfies e cumprimentou apoiadores. Um dos presentes aproveitou o momento para pedir emprego ao correligionário. Acompanhado de seus seguraças, o político disse de discretamente: “Só pelo bafo não vai ter emprego”.
Após a atitude de Bolsonaro, neste sábado (28), o homem ofendido foi identificado como Juliano Daldegan e ao contrário do que o político pensava, o rapaz não está desempregado, ele é assistente administrativo no Ministério do Turismo e à ocasião falava algo pedia ajuda para o setor, como se pode confirmar no vídeo.
– Eu tinha até 15 dias acumulados de férias para tirar, mas nesta sexta-feira (28) #euvoutrabalhar só em protesto contra o #MortadelaDay.
– Foto do dia: esquerdistas e sua massa de manobra ao redor do Pirulito em BH, sob a placa de “Proibido virar à direita” (proibido trabalhar).
– “Várias pessoas morreram p conquistar dtos q temos de n ser escravizados!” Modo petista de enobrecer choro contra fim da mortadela sindical.
– “Acontece que um direito ser garantido por lei não garante o orçamento necessário para cumpri-lo.” Melhor frase da carta de alunos do Colégio Santa Cruz, em São Paulo, a professores grevistas.
– Distanciamento das ideias de direito e de orçamento é estrago cultural petista, como falei aos 17min30seg (abaixo, já no ponto) da entrevista a Bruno Garschagen.
– Não satisfeito em deixar Brasil com 14,2 milhões de desempregados, PT quer fazer o resto parar de trabalhar também. O sonho é convencer Moro.
– “O PT é o partido dos trabalhadores que não trabalham”, dizia Roberto Campos. Bons tempos. Agora é dos que dão porrada em quem quer trabalhar.
– Perto de quem vai atrás dos pelegos petistas neste #MortadelaDay, quem foi atrás de MPL e Black Blocs em junho de 2013 parece até gênio.
– No #MortadelaDay multiplica-se nas redes sociais a quantidade de militantes com 0 seguidores, mobilizados para reagir contra quem trabalha.
– Petistas contrataram tantos militantes para subir hashtags pró-greve que faltaram militantes nas ruas. É a matemática da 2ilma.
– “Não sou petista, mas…” (aí repete petices). “Sou de direita, conservador e acompanho seu trabalho, mas…” (idem). Truques de militantes.
– Repetir petices não é discordar. É cuspir propaganda do PT. Quem discorda argumenta, não se apresenta com rótulos para angariar simpatia.
– Após Cabral aparecer bem mais magro em depoimento a Moro, frase de Lula “Eu mudo para Curitiba se for necessário” parece promessa de regime.
– Os pelegos petistas também estão queimando seus pneuzinhos. No caso deles, literalmente.
– Imagine se grupos de direita incendiassem as ruas. TV só chamaria de extrema-direita. Extrema-esquerda incendeia no #MortadelaDay e você só ouve “manifestantes”.
[* Atualização: comentamos ao vivo o fracasso da greve no primeiro bloco do Estúdio VEJA. Assista. O sonho do PT é Sérgio Moro fazer greve.]
Se provo sapato e não levo, ele não é meu, diz Lula sobre tríplex. Está inaugurada a categoria do provador de propina.
Parla, Palocci, parla
mostra a força da tua delação
Como operador do Lula
Antônio Palocci
tem de levá-lo à prisão…
– Em 2015, quando o ministro Dias Toffoli pediu transferência à 2ª Turma do STF para julgar os casos petrolão, escrevi o post “O verdadeiro pizzaiolo”.
– Nesta semana, o pizzaiolo Toffoli votou pela soltura de José Carlos Bumlai e João Cláudio Genu, confirmando meu post de 2 anos atrás que arrematava: José Dirceu agradece.
– Toffoli atuou na Casa Civil de Dirceu. No mensalão, votou pela absolvição do ex-chefe. No petrolão, abre a porteira para libertá-lo. Suspeição? Imagina.
– Com cerco se fechando contra petistas e tucanos, Toffoli e Ricardo Lewandowski (indicados por Lula) e Gilmar Mendes (FHC) se uniram para libertar Genu e abrir a porteira.
– Edson Fachin foi pró-prisão decretada por Moro: nem culpa no mensalão dissuadiu Genu “da prática de novos delitos, o que desvela a indispensabilidade” da preventiva.
– Se Dirceu for solto, não sei o que seria mais emblemático: Toffoli votar pela soltura ou ser um dos votos vencidos no teatro ensaiado do STF.
Mendes: "Fazer campanha contra lei, como o pessoal de Curitiba está fazendo, não está na função deles". E ministro opinar sobre tudo, está?