Privatizar e desestatizar não significa apenas
aumentar as escolhas dos consumidores, mas diminuir ou cortar as escolhas dos
políticos; não quer dizer simplesmente melhorar as finanças
públicas, mas piorar as dos políticos e seus grupos de interesse; não denota
meramente diminuir a corrupção, mas aumentar as liberdades individuais.
Empresas estatais — queiram ou não alguns de seus
ingênuos defensores — significam maior poder nas mãos da classe política. Já empresas privadas, operando em mercados sem barreiras legais à entrada e saída, sempre
são mais eficientes, do ponto de vista econômico, do que as aberrações
conhecidas como “empresas” estatais.
Quando empresas privadas cometem erros, vão à falência. Quando empresas estatais cometem erros, são premiados
com mais dinheiro do povo. Esse arranjo
é moral?
Parece que, nos últimos tempos, a demanda por maior
liberdade econômica vem aumentando no Brasil, talvez como consequência de
tantos escândalos de corrupção envolvendo o estado, suas empresas e seus grupos
de interesses. Por isso, a hora de
privatizar sem medo pode ter chegado.
Na última sexta-feira (27), durante sua chegada ao Palácio da Alvorada, em Brasília, o presidente da república Jair Bolsonaro (PSL) tirou selfies e cumprimentou apoiadores. Um dos presentes aproveitou o momento para pedir emprego ao correligionário. Acompanhado de seus seguraças, o político disse de discretamente: “Só pelo bafo não vai ter emprego”.
Após a atitude de Bolsonaro, neste sábado (28), o homem ofendido foi identificado como Juliano Daldegan e ao contrário do que o político pensava, o rapaz não está desempregado, ele é assistente administrativo no Ministério do Turismo e à ocasião falava algo pedia ajuda para o setor, como se pode confirmar no vídeo.
– Eu tinha até 15 dias acumulados de férias para tirar, mas nesta sexta-feira (28) #euvoutrabalhar só em protesto contra o #MortadelaDay.
– Foto do dia: esquerdistas e sua massa de manobra ao redor do Pirulito em BH, sob a placa de “Proibido virar à direita” (proibido trabalhar).
– “Várias pessoas morreram p conquistar dtos q temos de n ser escravizados!” Modo petista de enobrecer choro contra fim da mortadela sindical.
– “Acontece que um direito ser garantido por lei não garante o orçamento necessário para cumpri-lo.” Melhor frase da carta de alunos do Colégio Santa Cruz, em São Paulo, a professores grevistas.
– Distanciamento das ideias de direito e de orçamento é estrago cultural petista, como falei aos 17min30seg (abaixo, já no ponto) da entrevista a Bruno Garschagen.
– Não satisfeito em deixar Brasil com 14,2 milhões de desempregados, PT quer fazer o resto parar de trabalhar também. O sonho é convencer Moro.
– “O PT é o partido dos trabalhadores que não trabalham”, dizia Roberto Campos. Bons tempos. Agora é dos que dão porrada em quem quer trabalhar.
– Perto de quem vai atrás dos pelegos petistas neste #MortadelaDay, quem foi atrás de MPL e Black Blocs em junho de 2013 parece até gênio.
– No #MortadelaDay multiplica-se nas redes sociais a quantidade de militantes com 0 seguidores, mobilizados para reagir contra quem trabalha.
– Petistas contrataram tantos militantes para subir hashtags pró-greve que faltaram militantes nas ruas. É a matemática da 2ilma.
– “Não sou petista, mas…” (aí repete petices). “Sou de direita, conservador e acompanho seu trabalho, mas…” (idem). Truques de militantes.
– Repetir petices não é discordar. É cuspir propaganda do PT. Quem discorda argumenta, não se apresenta com rótulos para angariar simpatia.
– Após Cabral aparecer bem mais magro em depoimento a Moro, frase de Lula “Eu mudo para Curitiba se for necessário” parece promessa de regime.
– Os pelegos petistas também estão queimando seus pneuzinhos. No caso deles, literalmente.
– Imagine se grupos de direita incendiassem as ruas. TV só chamaria de extrema-direita. Extrema-esquerda incendeia no #MortadelaDay e você só ouve “manifestantes”.
[* Atualização: comentamos ao vivo o fracasso da greve no primeiro bloco do Estúdio VEJA. Assista. O sonho do PT é Sérgio Moro fazer greve.]
Se provo sapato e não levo, ele não é meu, diz Lula sobre tríplex. Está inaugurada a categoria do provador de propina.
Parla, Palocci, parla
mostra a força da tua delação
Como operador do Lula
Antônio Palocci
tem de levá-lo à prisão…
– Em 2015, quando o ministro Dias Toffoli pediu transferência à 2ª Turma do STF para julgar os casos petrolão, escrevi o post “O verdadeiro pizzaiolo”.
– Nesta semana, o pizzaiolo Toffoli votou pela soltura de José Carlos Bumlai e João Cláudio Genu, confirmando meu post de 2 anos atrás que arrematava: José Dirceu agradece.
– Toffoli atuou na Casa Civil de Dirceu. No mensalão, votou pela absolvição do ex-chefe. No petrolão, abre a porteira para libertá-lo. Suspeição? Imagina.
– Com cerco se fechando contra petistas e tucanos, Toffoli e Ricardo Lewandowski (indicados por Lula) e Gilmar Mendes (FHC) se uniram para libertar Genu e abrir a porteira.
– Edson Fachin foi pró-prisão decretada por Moro: nem culpa no mensalão dissuadiu Genu “da prática de novos delitos, o que desvela a indispensabilidade” da preventiva.
– Se Dirceu for solto, não sei o que seria mais emblemático: Toffoli votar pela soltura ou ser um dos votos vencidos no teatro ensaiado do STF.
Mendes: "Fazer campanha contra lei, como o pessoal de Curitiba está fazendo, não está na função deles". E ministro opinar sobre tudo, está?