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Raquel Dodge prorroga por mais um ano força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná

É a quinta vez que o grupo é prorrogado desde sua criação em 2014. A força-tarefa é coordenada no estado pelo procurador da República Deltan Dallagnol.

A procuradora-geral Raquel Dodge e o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol; no início do mês, a PGR negou que Dodge estivesse sendo pressionada a afastar o procurador da coordenação — Foto: Mateus Bonomi/Agif/Estadão Conteúdo; Reprodução / TV Globo

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidiu nesta segunda-feira (12) prorrogar por mais um ano a força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná. É a quinta vez que o grupo é prorrogado, desde sua criação em 2014.

A portaria que oficializa a medida será publicada nesta terça-feira (13) e deve ser submetida ao Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF). Quem coordena a força-tarefa da operação no estado é o procurador da República Deltan Dallagnol.

A criação ou encerramento de forças-tarefas é de responsabilidade do procurador-geral da República. A força-tarefa da Operação Lava Jato acabaria em 9 de setembro, mesmo mês em que se encerra o mandato de Dodge. Ela pode ou não ser reconduzida ao cargo – a decisão será do presidente Jair Bolsonaro.

Ao todo, a equipe tem 69 integrantes entre procuradores, servidores, contratados e estagiários.Em nota, a Procuradoria Geral da República (PGR) informou que, segundo dados da Secretaria-Geral do MPU, o grupo custa R$ 112,2 mil por mês. Por ano, considerando todos os encargos, o gasto chega a R$ 1,4 milhão.

PGR nega pressão sobre Raquel Dodge para afastar Dallagnol da Lava Jato

Há semanas o site “The Intercept Brasil” publica reportagens baseadas em conversas atribuídas a procuradores da Operação Lava Jato, entre eles Deltan Dallagnol.

No início do mês, a PGR negou em nota informações de que Dodge estivesse sofrendo pressões para afastar o procurador da coordenação da força-tarefa.

A nota foi divulgada pela Procuradoria para desmentir reportagens segundo as quais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estariam pressionando a procuradora-geral para afastar o responsável pela Lava Jato em Curitiba.

Na nota, a PGR disse que Deltan tem garantia constitucional de não ser afastado dos processos da Lava Jato, dos quais é o promotor natural, atuando em conjunto com os demais membros da força-tarefa, designados pela procuradora-geral Raquel Dodge.

MENSAGENS ATRIBUÍDAS A PROCURADORES DA LAVA JATO E A SÉRGIO MORO

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