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Aras diz que revelações de Janot são ‘inaceitáveis’, mas não mancham o Ministério Público

Fonte https://www.huffpostbrasil.com/entry/aras-janot-inaceitaveis_br_5d8f87abe4b0019647a972ed

São “inaceitáveis” as atitudes do ex-procurador-geral da República (PGR) Rodrigo Janot, na avaliação do novo PGR, Augusto Aras. Em nota, o atual chefe da PGR condenou a revelação de Janot sobre já ter cogitado matar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes.

Aras tem sido cobrado por ter escolhido um vice que também foi vice de Janot, o subprocurador José Bonifácio de Andrada. As críticas são feitas por integrantes do STF.

Na nota redigida por sua assessoria, Aras afirma confiar “no conjunto de seus colegas, homens e mulheres dotados de qualificação técnica e denodo no exercício de sua atividade funcional”.

“Os erros de um único ex-procurador não têm o condão de macular o MP e seus membros. O Ministério Público continuará a cumprir com rigor o seu dever constitucional de guardião da ordem jurídica”, acrescenta.

Na sexta-feira (27), o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou por ofício, ou seja por conta própria, sem ter sido provocado, uma varredura na em endereços ligados ao ex-procurador.

A Polícia Federal cumpriu a ordem de busca e apreensão e também a determinação de Moraes de suspender os portes de armas em nome de Janot. Foi estipulado ainda que o ex-chefe da PGR mantenha distância mínima de ao menos 200 metros de qualquer ministro da corte e da sede do tribunal.

Revelação de Janot

Fora do comando da PGR desde 2017, Janot voltou ao noticiário após afirmar a jornais que chegou a ir armado ao Supremo com intenção de matar Gilmar Mendes e, em seguida, se matar.

A revelação foi feita em entrevistas sobre o livro “Nada menos que tudo”, escrito por Janot com os jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin.

Na época, maio de 2017, o ministro e o então PGR viviam uma série de embate. O que ativou a ira de Janot foram notícias de que sua filha era advogada de empreiteiras envolvidas na Lava Jato. Na avaliação do procurador, quem fez a intriga foi Gilmar Mendes. O ex-PGR afirma que a insinuação é maldosa.

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