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A fome realmente atrapalha na hora de tomar decisões

Fonte https://www.huffpostbrasil.com/entry/fome-atrapalha-decisoes_br_5d927002e4b0e9e7605168db

Se você pulou o almoço, evite tomar decisões importantes a qualquer custo.

Tomar decisões de barriga vazia pode levar a escolhas duvidosas, sugere uma nova pesquisa – e os efeitos são sentidos muito além da escolha do que vamos comer.

A maioria das pessoas sabe que ir ao supermercado com o estômago roncando significa um carrinho cheio de porcarias, mas o estudo da Universidade de Dundee, na Escócia, indica que essa “névoa da fome” também nos impede de pensar claramente na hora de tomar decisões importantes.

Os participantes do experimento responderam a perguntas sobre comida, dinheiro e outras recompensas, primeiro satisfeitos e depois com fome.

O estudo apontou que a fome afetou a tomada de decisões de forma significativa. Os participantes ficaram mais impacientes e demonstraram maior propensão de aceitar uma recompensa menor, mas que viesse mais rápido, em vez de uma maior, que demorasse mais.

Embora não seja surpreendente que quem esteja com fome aceite um incentivo de comida que venha logo, os pesquisadores descobriram que a fome também influencia as decisões que envolvem recompensas que nada têm a ver com comida.

“As pessoas no geral sabem que, quando estão com fome, não devem ir às compras, porque é mais provável que escolham alimentos menos saudáveis. Nossa pesquisa indica que isso pode ter impacto em outros tipos de escolhas”, diz o líder da pesquisa, Benjamin Vincent.

 “Imagine que você vai falar com o gerente do banco sobre um financiamento imobiliário – fazê-lo com fome pode te levar a buscar uma gratificação mais imediata, em vez de um futuro potencialmente mais promissor.”

Os pesquisadores afirmam que, se você oferecer uma recompensa agora ou uma em dobro no futuro, as pessoas normalmente estão dispostas a esperar 35 dias pelo prêmio em dobro – mas, quando elas estavam com fome, a espera seria de no máximo três dias.”

*Este texto foi originalmente publicado no HuffPost US e traduzido do inglês. 

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