A Berkshire Hathaway Inc, de Warren Buffett, duramente afetada pela pandemia de coronavírus, registrou um prejuízo líquido trimestral recorde de quase US$ 50 bilhões hoje (2) e disse que o desempenho de vários dos seus negócios está sofrendo.
A Berkshire disse que a maioria de suas mais de 90 empresas enfrentou efeitos negativos “relativamente pequenos a graves” do Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, com a receita diminuindo consideravelmente em abril, mesmo em empresas consideradas “essenciais”.
LEIA MAIS: BNDES negocia com bancos financiamento de até US$1,5 bilhão para Embraer
A ferrovia do BNSF viu os volumes de embarques caírem, a Geico reservou dinheiro para os prêmios de seguro de carro que não espera arrecadar e algumas empresas cortaram salários e colocaram trabalhadores de folga. Varejistas como a See’s Candies e a Nebraska Furniture Mart fecharam lojas.
Buffett também permitiu que a participação em dinheiro da Berkshire subisse para um recorde de US$ 137,3 bilhões, contra US$ 128 bilhões no final de 2019.
Isso refletiu a incapacidade do bilionário de 89 anos de fazer grandes aquisições e cautela na compra de mais ações. A Berkshire recomprou US$ 1,7 bilhão de suas próprias ações.
O prejuízo líquido do primeiro trimestre da Berkshire totalizou US$ 49,75 bilhões, refletindo US$ 54,52 bilhões em perdas de investimentos, principalmente ações ordinárias. Um ano antes, a empresa registrou lucro líquido de US$ 21,66 bilhões.
LEIA TAMBÉM: Jeff Bezos e 9 outros bilionários perdem US$ 26 bilhões com queda da bolsa
O lucro operacional trimestral, que Buffett considera uma melhor medida de desempenho, aumentou 6%, para US$ 5,87 bilhões bilhões, de US$ 5,56 bilhões. (Com Reuters)
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=7iq6LJ-nrVU]Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.
O post Berkshire, de Buffett, registra perda de quase US$ 50 bi com baque do coronavírus apareceu primeiro em Forbes Brasil.