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A ação de vacinação na Bolívia contou com o poio do Ministério da Saúde do Brasil em coordenação com o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária (PANAFTOSA). Foto: PANAFTOSA-OPS/OMS.
No fim de agosto, os governos do Brasil e da Bolívia realizaram um esforço conjunto contra a raiva canina. Técnicos do Ministério da Saúde do Brasil e do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária (PANAFTOSA) da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) foram até municípios fronteiriços para apoiar a vacinação de cachorros e outros animais domésticos.
A vacinação ocorreu nos dias 24 e 25 de agosto nas cidades bolivianas de Puerto Quijarro, Puerto Suárez, Cobija e Guayamerín, em uma região de fronteira com o Brasil. A ação teve como objetivo ampliar a imunidade da população canina da Bolívia e eliminar a circulação do vírus dentre os animais domésticos, a fim de evitar a transmissão da raiva para humanos.
A iniciativa foi possível como parte das ações previstas no Termo de Cooperação Técnica entre PANAFTOSA-OPS/OMS e a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil, em coordenação com o Ministério da Saúde da Bolívia.
Dia Mundial contra a Raiva

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) é responsável pela coordenação do ‘Programa Regional de Eliminação da Raiva Humana Transmitida por Cachorro’. Foto: PANAFTOSA-OPS/OMS.
O dia 28 de setembro é lembrado como o Dia Mundial contra a Raiva. O tema da campanha deste ano foi “Raiva: vacinar para eliminar”.
A data é uma maneira de alertar a todos sobre a doença e de mobilizar diversos atores envolvidos com o tema sobre a necessidade de fortalecer, de maneira contínua e sustentável, as ações para eliminar essa doença que é fatal, mas 100% evitável via vacinação.
A raiva está presente em todos os continentes e afeta mais de 150 países. No mundo, 60 mil pessoas morrem a cada ano por essa doença. Na grande maioria dos casos, ela é transmitida por cachorros.
Na região das Américas, se utilizou a estratégia da vacinação massiva das populações de cachorro através de campanhas públicas nacionais, o que possibilitou que a maioria dos países da região alcançasse a eliminação da raiva humana transmitida por cachorro.

A meta é eliminar de vez a doença na região da América Latina até 2022. Foto: PANAFTOSA-OPS/OMS.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), através do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária (PANAFTOSA), é responsável pela coordenação do ‘Programa Regional de Eliminação da Raiva Humana Transmitida por Cachorro’. A iniciativa proporciona cooperação técnica a todos os países da região a fim de alcançar a meta de eliminar de vez a doença do continente até 2022.
Neste ano, até agora nenhum país das Américas notificou à agência das Nações Unidas a ocorrência de raiva humana transmitida por cachorro.
Sobre a PANAFTOSA-OPS/OMS
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária (PANAFTOSA) é um centro especializado da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) responsável pelos temas da febre aftosa, zoonoses (doenças transmitidas por animais) e segurança alimentar.
A PANAFTOSA tem a missão de oferecer cooperação técnica para os países da América Latina, com o objetivo de promover a saúde pública e o desenvolvimento socioeconômico da região.