Fonte http://feedproxy.google.com/~r/OBlogDoGoogleBrasil/~3/gTEXR6Bn_nc/midia-programatica-como-funciona.html
É difícil imaginar o mundo hoje sem tudo que a internet nos oferece. Um dos pilares que permitiu o desenvolvimento dessa internet livre, aberta e com infinitas possibilidades, foi a publicidade digital. É ela que ajuda a financiar muitos dos serviços inovadores e gratuitos oferecidos pelas empresas de tecnologia, incluindo o Google.
A publicidade digital evoluiu junto com a rede. Hoje, tanto os pequenos quanto os grandes negócios contam com plataformas que usam algoritmos para auxiliar na gestão de seus anúncios digitais, de maneira eficiente e com escala e alcance sem precedentes. As plataformas permitiram que os anunciantes pudessem se conectar a milhões de criadores de conteúdo que disponibilizam espaços publicitários, também chamados de inventário, em seus sites, blogs, canais de vídeo e aplicativos. Isso possibilitou que as marcas pudessem se comunicar com uma enorme variedade de audiências de forma simples.
Esse processo automatizado de compra e venda de espaços publicitários é conhecido como mídia programática. Sem ela, agências e anunciantes não poderiam acessar todo o inventário disponível na internet de forma eficiente e alinhada com seus objetivos de negócio. Também seria impossível para os criadores de conteúdo negociarem seu inventário anunciante por anunciante e, assim, gerar receita.
Em 2003, nós lançamos o
Google AdSense e, desde então, a plataforma tem ajudado milhões de criadores on-line, incluindo empresas jornalísticas, a veicular anúncios em suas páginas e aumentar sua receita. Por meio de nossas plataformas de publicidade, nós compartilhamos a maior parte da receita com os criadores de conteúdo. Somente em 2018, nós geramos mais de 14 bilhões de dólares para editores de sites globalmente.
Mas não só os criadores se beneficiam. Por meio de nossas plataformas, os anunciantes, por sua vez, têm acesso a um vasto inventário on-line que permite impactar seus consumidores de maneira prática e assertiva. Já os usuários se beneficiam de anúncios mais inteligentes, interativos e relevantes para seu contexto e necessidades.
O AdSense também é a plataforma usada pelos criadores do YouTube para gerenciar os anúncios que aparecem em seus vídeos. Para os editores de conteúdo com grandes volumes de visitas, nós temos o
Google Ad Manager. E, como o mundo é dos smartphones, também temos uma plataforma para desenvolvedores oferecerem espaços publicitários e ganharem dinheiro com seus aplicativos, o
Google AdMob.
Em todas elas, os criadores são remunerados ou pelo número de vezes que os anúncios aparecem, as chamadas “impressões”, ou quando alguém clica na publicidade. Um percentual da receita gerada com os anúncios é dividido com o Google e o valor arrecadado ajuda a custear produtos gratuitos, como a Busca, o Gmail, o Google Fotos, o Google Drive, o Google Play e o próprio YouTube, que são utilizados por bilhões de pessoas todos os dias.
Alcance, controle e transparência
Se as campanhas de publicidade são parte fundamental da estratégia de negócio das marcas, é a mídia programática que permite aos anunciantes estar onde as pessoas estão: no ambiente digital. No Google, as empresas podem usar a mídia programática por meio de duas ferramentas: o
Google Ads, solução disponível para qualquer empresa que queira divulgar suas mensagens, produtos e serviços, e o
Display & Video 360, opção mais robusta e com funcionalidades mais avançadas.
Independentemente do tamanho da campanha, as duas plataformas permitem que os anunciantes tenham controle em tempo real sobre seus anúncios. É possível definir o objetivo, como gerar mais visitas a um site ou aumentar vendas de um determinado produto, o perfil da audiência, o valor total que será gasto, a duração da campanha e as mídias nas quais a publicidade será divulgada, entre sites, aplicativos e canais do YouTube.
As ferramentas também permitem que as empresas escolham categorias e criem listas de palavras-chave e criadores de conteúdo que tenham mais afinidade com sua estratégia e seu público-alvo. Os anunciantes podem ainda fazer o inverso: criar filtros e listas de exclusão baseadas em assuntos, palavras-chave ou determinar sites, aplicativos e canais e vídeos específicos nos quais não gostaria de exibir sua marca. Os criadores, por outro lado, dispõem de controles semelhantes e ambos os lados podem monitorar tudo por meio de relatórios em tempo real.
Além de disponibilizar controles robustos aos anunciantes e criadores, usamos o que há de mais avançado em inteligência artificial para fazer uma varredura na web e identificar, por exemplo, as palavras-chave dos conteúdos e as categorias nas quais se encaixam. Ao mesmo tempo, trabalhamos para evitar conteúdos que violam nossas políticas e impedir a ação de pessoas mal-intencionadas em nossa rede de anúncios. Somente em 2019, conforme
nosso mais recente relatório de transparência, encerramos mais de 1,2 milhão de contas de editores e retiramos anúncios de mais de 21 milhões de páginas.
Portanto, além de ser indispensável para os anunciantes, a mídia programática é um componente essencial da internet plural, democrática e aberta, ao contribuir para a convivência de diferentes pontos de vista. Sem essa variedade de conteúdo mantida em grande parte pela publicidade digital – somente na Busca são milhões de novas páginas indexadas todos os dias –, a internet se tornaria um lugar menos inclusivo e com menor potencial de transformação.
Postado por Adriano Henriques, diretor de plataformas do Google para a América Latina