Fonte http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1803
Hong Kong, 1962 |
O
que torna a economia de Hong Kong tão livre são aqueles detalhes que soam como
música aos ouvidos de qualquer indivíduo que ama a liberdade: corrupção
relativamente baixa; um judiciário eficiente e independente; respeito pleno aos
direitos de propriedade; império das leis; um sistema tributário extremamente
simples e com baixas alíquotas tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas,
e uma carga tributária total de apenas 14% do PIB; ausência de impostos sobre
ganhos de capital, de renda de juros e até mesmo de renda obtida no exterior;
ausência de impostos sobre vendas e sobre valor agregado; um aparato
regulatório quase invisível; um orçamento governamental equilibrado, sem
déficits, e com uma dívida pública praticamente inexistente. E tarifas de importação em praticamente
zero. Isso mesmo, zero!
Dizer
que uma economia é a “mais livre” é o mesmo que dizer que ela é “a mais
capitalista”. Capitalismo é o que ocorre
naturalmente quando você permite que pessoas pacíficas cuidem de suas próprias
vidas. Não é necessário elaborar nenhum
mecanismo artificial comandado por burocratas de carreira confortavelmente
instalados em suas torres de marfim. Não
é necessário inventar nenhum esquema mirabolante e aparentemente sofisticado. Basta apenas deixar as pessoas em paz.
seja por isso que os socialistas não gostam de falar sobre Hong Kong: não
apenas é a economia mais livre do mundo, como também é uma das mais ricas. Sua renda per capita, 2,64 vezes maior do que
a média mundial, mais do que duplicou nos últimos 15 anos. As pessoas não fogem de Hong Kong; elas correm para Hong Kong. Ao final da Segunda Guerra Mundial, a
população de Hong Kong era de 750.000.
Hoje é quase dez vezes maior: 7,1 milhões.