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Eike teve a sorte de encontrar a sua “Favreta”

Como noticiamos ontem, Eike Batista foi solto pela desembargadora Simone Schreiber, do TRF-2.

Na decisão de conceder habeas corpus ao empresário, preso em temporária, ela ecoou Gilmar Mendes. Simone Schreiber escreveu:

“Todavia, considero que a determinação da prisão temporária com base em tais fundamentos viola a Constituição Federal, em especial quanto aos princípios da não autocriminação e da presunção da inocência. (…) Dessa forma, a prisão, qualquer seja sua modalidade, não pode ser utilizada como ferramenta de constrangimento do investigado, para interferir no conteúdo de seu interrogatório policial.”

Simone Schreiber integra a Associação Juízes para a Democracia, aquela entidade privada que acha que “as instituições estão sendo soterradas por uma plutocracia fascista”. Ela já escreveu que a condução coercitiva é “um espetáculo de humilhação da pessoa investigada, que só serve para a “Polícia Federal fazer sua propaganda institucional, mostrando sua ‘eficiência no combate ao crime’”, e também criticou o pacote anticrime de Sergio Moro, afirmando que o discurso do ministro é “pior do que o de Bolsonaro”.

Simone Schreiber assinou ainda, em 2016, um manifesto em prol dos advogados de Lula, contra a “imprensa tendenciosa”.

A imprensa tendenciosa acha que Eike Batista teve a sorte de encontrar uma “Favreta” no sábado.

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