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<img class="croppable" src="https://img.r7.com/images/cabo-sabino-05032020181122202?dimensions=660×360" title="O ex-deputado federal Cabo Sabino" alt="O ex-deputado federal Cabo Sabino" />
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<span class="legend_box ">O ex-deputado federal Cabo Sabino</span>
<span class="credit_box ">Arquivo/Câmara Federal</span>
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O ex-deputado federal Cabo Sabino (Avante-CE), que liderou o grupo de amotinados no 18º Batalhão da Polícia Militar durante a <a href="https://noticias.r7.com/brasil/pms-votam-por-encerrar-motim-no-ceara-e-voltam-ao-trabalho-na-2-01032020"><strong>paralisação da PM no Ceará</strong></a>, teve a prisão preventiva decretada e se encontra foragido da Justiça.</p>
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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Ceará, agentes da Polícia Civil e Polícia Militar tentam localizar o ex-parlamentar desde o fim do motim. A prisão do ex-parlamentar foi determinada pela comarca de Fortaleza da Auditoria Militar do Ceará. Ele é acusado de crime militar por liderar o motim em processo que corre sob sigilo.</p>
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<strong>Leia também: <a href="https://noticias.r7.com/brasil/assembleia-do-ceara-proibe-anistia-a-policiais-militares-grevistas-03032020">Assembleia do Ceará proíbe anistia a policiais militares grevistas</a></strong></p>
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Cabo Sabino foi um dos militares afastados por 120 dias pelo governo e apontado como um dos responsáveis pelo motim no 18º Batalhão. Durante a paralisação, o ex-parlamentar começou a responder a processo no Conselho Disciplinar, cuja punição máxima pode ser a expulsão da corporação.</p>
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Após os amotinados aceitarem acordo com os três Poderes no último domingo, 1º, Sabino declarou que os militares haviam ‘assinado’ a sua demissão.</p>
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A proposta previa direito dos policiais a responderem a um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e ao contraditório, reajuste salarial escalonado até 2022 dentro dos termos já discutidos na Assembleia Legislativa, e a garantia que o governo não transferiria nenhum dos policiais para trabalhos no interior pelos próximos 60 dias. A anistia pelo motim, no entanto, ficou de fora.</p>
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A paralisação dos militares disparou o número de homicídios no Ceará, tornando o mês de fevereiro o mais violento do estado em cinco anos. Foram registrados 386 homicídios, número que pode ser ainda maior que o balanço ainda não está fechado. No ano passado, foram registradas 164 mortes violentas. Em 2014, foram 394 crimes do gênero.</p>
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Após a greve, o Procurador-geral de Justiça Manuel Pinheiro informou que uma comissão especial formada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público Federal e Estadual, e Defensoria Pública iriam atuar mediando as reivindicações dos militares e acompanhar seus processos administrativos. Os casos mais graves serão punidos com expulsão.</p>
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<strong>Outro lado</strong></p>
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A reportagem busca contato com o ex-deputado federal Cabo Sabino. O espaço está aberto a manifestações ([email protected])</p>