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“Fé e trabalho, trabalho e fé”, há 20 anos romeiros visitam as terras do Caldeirão

Fonte https://www.brasildefato.com.br//2019/09/30/fe-e-trabalho-trabalho-e-fe-ha-20-anos-romeiros-visitam-as-terras-do-caldeirao/

CE

Tradicional Romaria acontece todo ano no mês de setembro no Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, no Crato.

Rodolfo Santana |
Considerado um dos maiores movimentos messiânicos do Brasil, a experiência do Caldeirão ainda é referência no trabalho comunitário
Divulgação Diocese do Crato

A 20º edição da Romaria do Caldeirão da Santa Cruz do Deserto aconteceu sob o sol forte de um domingo de setembro, celebração eucarística que reuniu movimentos populares, agricultores e devotos. 

Fé e trabalho, trabalho e fé 
Considerado um dos maiores movimentos messiânicos do Brasil, a experiência do Caldeirão ainda é referência no trabalho comunitário. Em 1926, Padre Cícero colocou aos cuidados de José Lourenço Gomes da Silva, o beato José Lourenço, as terras da fazenda Caldeirão dos Jesuítas, situada no município de Crato. 
Lá, o beato acolheu famílias com a premissa de “fé e trabalho”, lema dos moradores do Caldeirão. Com a seca de 1932, os mais de mil habitantes quase triplicaram. “As discussões sobre a dignidade humana, sobre os direitos sociais, tudo isso era vivenciado de forma bastante integrada na comunidade do Caldeirão. Ali se construiu uma comunidade camponesa autêntica, onde a sustentabilidade era o ideal.” relatou Padre Vileci Basílio Vidal, pároco de Araripe e coordenador de pastoral.  
A característica de trabalhar para viver sem ganância, fez despertar a ira dos poderosos da época que, em 1937, promoveram um massacre nas terras do Caldeirão, destruindo as propriedades e matando as famílias que ali viviam. 

Caldeirão de Santa Cruz e Políticas Públicas
“A Romaria traz um histórico de reflexão muito interessante para resgatar a memória do Caldeirão e fazer do Caldeirão um referencial para recriação do campesinato em nossa região.” afirma Padre Vileci. A diocese de Crato em colaboração das Comunidades Eclesiais de Base (CEBS), o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) e outros movimentos populares, articulam a mobilização de fiéis devotos e militantes para a participação na romaria. 
 “Nós estamos vivendo um tempo que a sensação é que aquilo que a gente conquistou está sendo demolido. E isto traz uma necessidade de fortalecer ainda mais essa luta, essa espiritualidade e o Caldeirão como referencial. Não podemos esmorecer na luta.” reforçou Padre Vileci. 

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