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Governo aguarda ajuste do TCU para contratar militares da reserva

Fonte http://noticias.r7.com/brasil/governo-aguarda-ajuste-do-tcu-para-contratar-militares-da-reserva-23012020

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<img class="croppable" src="https://img.r7.com/images/calendario-inss-18122019143315649?dimensions=460×305" title="Intenção inicial era contratar 7 mil militares" alt="Intenção inicial era contratar 7 mil militares" />
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<span class="legend_box ">Intenção inicial era contratar 7 mil militares</span>
<span class="credit_box ">ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO</span>
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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (23) que o governo aguarda um ajuste com o Tribunal de Contas da União (TCU) para autorizar a contratação de militares da reserva para reforçar o atendimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com Bolsonaro, o decreto com a regras deve ser publicado ainda esta semana.</p>
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"Já assinei o decreto. Ontem (22) eu mandei não publicar. Está faltando um pequeno ajuste junto com o TCU. Se o TCU der o sinal verde, publica com a minha assinatura. Caso contrário, publica amanhã com a assinatura do [vice-presidente, Hamilton] Mourão", disse Bolsonaro.</p>
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Na semana passada, o governo anunciou que pretende contratar temporariamente cerca de 7 mil militares da reserva para o INSS para reduzir o estoque de pedidos de benefícios em atraso. A expectativa é que o acúmulo de processos caia para próximo de zero até o fim de setembro.</p>

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A contratação dos militares será voluntária, sem haver convocação. Eles serão treinados em fevereiro e em março, devendo começar a trabalhar nos postos em abril, recebendo adicional de 30% na reserva remunerada.</p>
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Segundo Bolsonaro, a medida está prevista na legislação e exige menos burocracia que a contratação de civis. “Por que militar da reserva? Porque a legislação garante. Se contratar civis, para mandar embora… entra na Justiça, direito trabalhista, complica o negócio. Militar é fácil, eu contrato hoje e demito amanhã sem problema nenhum, essa é a facilidade. E o pessoal está clamando por aposentadoria. Não é privilegiar militar, até porque não é convocação, é um convite, é a facilidade que nós temos desse tipo de mão de obra”, explicou o presidente.</p>
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De acordo com o Ministério da Economia, a medida custará R$ 14,5 milhões por mês ao governo, mas o custo deve ser compensado pela diminuição da correção monetária paga nos benefícios concedidos além do prazo máximo de 45 dias depois do pedido.</p>
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Paralelamente, entre 2,1 mil e 2,5 mil funcionários do INSS que hoje trabalham no atendimento presencial serão remanejados para reforçar a análise dos processos.</p>
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Saiba mais</p>

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