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Grupo joga tinta vermelha e picha embaixada do Brasil em Londres

Ativistas do clima pertencentes ao grupo Extinction Rebellion jogaram tinta vermelha na embaixada brasileira em Londres para protestar contra os danos à Amazônia e o que descreveram como “violência contra os povos indígenas que vivem lá”.

Duas pessoas subiram em um toldo acima da entrada da embaixada, enquanto outros dois subiram nas janelas.

Impressões de mãos vermelhas e marcas de tinta podiam ser vistas por toda a fachada, assim como pichações com frases como “ele não”, slogan usado contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), durante a eleição de 2018, e “No More Indigenous Blood” (sem mais sangue indígena, em tradução livre). 

A polícia foi chamada ao local e deteve o grupo.

O grupo afirmou que o intuito do ato era desafiar o governo brasileiro sobre “abusos de direitos humanos sancionados pelo Estado”.

Ainda de acordo com o Extinction Rebellion, o ato foi programado para coincidir com uma marcha de mulheres indígenas em Brasília. Eles também prometem ações semelhantes ocorrerão em embaixadas brasileiras no Chile, Portugal, França, Suíça e Espanha.

No Brasil, na manhã desta segunda-feira (12), cerca de 300 mulheres indígenas ocuparam um prédio da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Brasília. O ato visava pressionar o governo Bolsonaro por melhorias na saúde indígena, sobretudo das mulheres.

Elas esperavam uma reunião para tratar do tema e deixaram o prédio por volta das 19h30, após o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, se dispor a receber líderes.

Em fevereiro, a fachada da embaixada do Brasil em Berlim, na Alemanha, foi atacada com tinta rosa. Um texto que reivindicou o ataque disse que o ato foi uma forma de protestar contra Bolsonaro. ​

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