Em sua batalha contra o surto de coronavírus, a China passou a produzir um medicamento antiviral de origem cubana, o Interferón alfa 2B (IFNrec). Um dos principais produtos biotecnológicos do país caribenho, ele é considerado um dos possíveis medicamentos capaz de curar o novo agente do coronavírus (nCoV-2019), como informou o embaixador cubano Carlos Miguel Pereira.
A produção do antiviral ocorre desde o dia 25 de janeiro, data do ano novo chinês, nas instalações da fábrica Chang Heber, localizada na província de Jilin (região nordeste do país), uma iniciativa de intercâmbio biotecnológico entre China e Cuba.
O IFNrec também é utilizado contra infecções virais provocadas por HIV, papilomatose respiratória, contra o HPV e as hepatites tipos B e C.
No última terça-feira (04), a embaixada de Cuba na China também confirmou a chegada da pediatra infectologista Ileana Álvarez e do clínico infectologista Rafael Arocha ao país asiático para integrar o posto de saúde instalado na sede da embaixada cubana com o objetivo de ajudar a prevenir a epidemia.
A nova mutação do coronavírus surgiu na cidade chinesa de Wuhan e tem grande capacidade de contaminação. No dia 27 de janeiro, a Organização Mundial de Saúde aumentou de “moderado” para “elevado” o risco internacional do coronavírus no mundo.