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<span class="legend_box ">Ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello</span>
<span class="credit_box ">Nelson Jr./SCO/STF/ 04.02.2020</span>
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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, se posicionou neste sábado (11) sobre a situação de violência enfrentada por lideres religiosos brasileiros, sobretudo, pastores da Igreja Universal que vivem em Angola, no continente africano.</p>
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Marco Aurélio vê um "nacionalismo exacerbado" em práticas violentas de ex-integrantes, que foram expulsos da instituição.</p>
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"Preocupante é o nacionalismo exacerbado. Hoje, vive-se em um mundo globalizado, a pressupor compreensão, temperança e tolerância. Paixões devem ser afastadas. Há de prevalecer a liberdade em sentido maior", disse o magistrado.</p>
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Desde pelo menos o final de junho, religiosos brasileiros que moram no país estão proibidos de frequentar igrejas e sofrem com agressões físicas e psicológicas por parte desses ex-integrantes. </p>
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A Comissão de Relações Exteriores do Senado estaria <a href="https://noticias.r7.com/brasil/senadores-avaliam-ir-a-angola-para-encerrar-perseguicao-a-brasileiros-11072020" target="_blank"><strong>planejando a ida de uma comitiva a Angola</strong></a> para pressionar o governo local pelo fim da perseguição aos religiosos brasileiros. Segundo o vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP), o <a href="https://noticias.r7.com/brasil/vice-da-camara-cobra-fim-da-conivencia-com-vandalos-em-angola-11072020" target="_blank"><strong>Itamaraty e a embaixada brasileira foram comunicados</strong></a> dos acontecimentos.</p>
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“Tenho acompanhado bastante de perto essa gravíssima situação que está acontecendo com a Igreja Universal do Reino de Deus em Angola e verificamos até em ações da polícia e do próprio Ministério Público angolano com os vândalos, com aqueles que estão fazendo barbárie inclusive levando à violência física e agressão de pastores”, disse Pereira.</p>
