Skip links

Os 10 melhores filmes da década

Fonte https://www.huffpostbrasil.com/entry/10-melhores-filmes-da-decada_br_5e09f5a8e4b0843d3609ab62

Se já é difícil fazer uma lista dos 10 melhores filmes de um ano, imagine de uma década. Mas nós do HuffPost topamos o desafio e indicamos aqui quais foram as produções que mais nos marcaram nesses últimos 10 anos, um período conturbado da história que rendeu filmes excelentes.

Aqui a nossa lista, veja se você concorda ou não com a nossa seleção:

10 – Dois Dias, Uma Noite (2014)

O último grande filme dos irmãos Luc e Jean-Pierre Dardenne segue tão atual e urgente como em 2014. Marion Cotillard está simplesmente soberba nessa crônica sobre a tragédia da desigualdade social e de como isso afeta a sociedade, que vai perdendo pouco a pouco sua humanidade.
Sinopse: Após ser demitida porque seus colegas de trabalho preferiram ganhar um bônus, Sandra (Marion Cotillard) tem um final de semana para tentar convencer esse grupo de trabalhadores a mudarem de ideia, abrindo mão do dinheiro extra para que ela reconquiste sua vaga.
Onde ver: Globoplay.

9 – O Mestre (2012)

Mesmo que Paul Thomas Anderson negue que O Mestre retrate a Cientologia, é claro que o personagem Lancaster Dodd é uma representação de L. Ron Hubbard. O Mestre não é um filme fácil. Ele é incômodo. Exatamente porque lida com questões que nos atinge tão profundamente no mundo atual, como a inadequação (na figura do instável Freddie Quell) e a “cura” espiritual como a solução mágica para os problemas da humanidade.
Sinopse: Traumatizado com as experiências que viveu na Segunda Guerra Mundial, o transtornado marinheiro Freddie Quell (Joaquin Phoenix) segue uma vida sem rumo até que conhece Lancaster Dodd (Phillip Seymour Hoffman), um carismático líder de uma seita religiosa conhecida como A Causa. No início dessa relação, Quell resiste aos ensinamentos de Dodd, mas aos poucos vai se tornando o braço direito de seu guru, que promete “curá-lo” de seu temperamento selvagem.
Onde ver: Claro Vídeo.

8 – Corra! (2017)

O comediante, ator e roteirista Jordan Peele se revelou também um grande diretor. Sua grande sacada é discutir as questões e conflitos raciais usando o cinema de gênero. No seu caso, o terror. Mas sem deixar de lado sua veia cômica bem ácida. Corra! serve como resumo do estilo de Peele, que entretem e nos faz pensar, fazendo rir e causando revolta, tudo ao mesmo tempo.
Sinopse: Chris (Daniel Kaluuya), que é negro, está prestes a conhecer a rica família de sua namorada branca, Rose (Allison Williams). Ao chegar a casa de seus sogros, ele apenas acha engraçado o comportamento deles, que tentam a todo custo se enturmar com Chris. Porém, com o passar dos dias, ele vai percebendo coisas estranhas e logo se dará conta que algo perturbador está acontecendo naquele lugar.
Onde ver: Netflix.

7 – Corrente do Mal (2014)

Dos gêneros que mais se sobressaíram na última década, o terror é, com toda a certeza, o de maior destaque, se reinventando com novos e promissores cineastas, como é o caso de David Robert Mitchell. Corrente do Mal dá calafrios a nos mostrar uma fábula sobre como é aterrorizante crescer. É a adolescência retratada de um ponto de vista totalmente inesperado e surpreendente.   
Sinopse: Jay (Maika Monroe) leva uma vida normal para uma típica garota que vive em um subúrbio de classe média nos arredores de Detroit até transar com um garoto por quem se sentiu atraída. Sua vida vira um pesadelo quando descobre após a transa que o tal garoto lhe passou uma “maldição”, transmitida sexualmente. Agora, Jay passa a ser perseguida por uma estranha força que assume diversas formas humanas – que só ela enxerga – que tenta matá-la. Para se livrar disso, ela precisa passar a “maldição” adiante, fazendo sexo com o próximo hospedeiro.
Onde ver: Netflix e Telecine Play.

6 –Trama Fantasma (2017)

O mais talentoso cineasta da geração x, Paul Thomas Anderson consegue sempre surpreender com sua visão particular de cinema. Aqui ele discute o amor e seus limites, em uma história que parece um conto de fadas sombrio. No mundo criado por PTA, o amor triunfa, mas cobra seu preço.
Sinopse: Reynolds Woodcock (Daniel Day-Lewis) é um dos renomados estilistas britânicos da década de 1950. Em uma viagem pelo litoral ele conhece a garçonete Alma (Vicky Krieps) e fica fascinado por ela. Logo, ele convida Alma a acompanhá-lo à sua casa/ateliê em Londres, gerenciada com mão de ferro por sua irmã, Cyril (Lesley Manville). Nova musa inspiradora do exigente estilista, Alma também se transforma em amante do estilista, mas nada é muito simples na casa Woodcock.
Onde ver: Google Play, Looke, iTunes/Apple TV+.

5 – Mad Max: Estrada da Fúria (2015)

De volta ao universo de Mad Max depois de 30 anos, quando lançou o não tão aclamado Mad Max Além da Cúpula do Trovão (1985), o veterano diretor australiano George Miller conseguiu algo raro. Reviver uma “franquia” um pouco esquecida com uma vivacidade e originalidade ímpar. Estrada da Fúria foi a grande surpresa de 2015, mostrando que Miller, então com 70 anos, ainda estava em plena forma, entregando um filme eletrizante e selvagem. Isso sem falar na performance arrasadora de Charlize Theron.
Sinopse: Capturado por um grupo de seguidores fanáticos do déspota Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), Max (Tom Hardy) é obrigado a participar de uma caçada a Imperatriz Furiosa (Charlize Theron), que fugiu da tribo liderada por Joe levando suas noivas. No meio do fogo cruzado, Max acaba nas mãos de Furiosa e aceita em ajudá-la na fuga pelas estradas desertas de um mundo pós-apocalíptico. 
Onde ver: Google Play, Looke, iTunes/Apple TV+ e Microsoft Store.

4 – O Ato de Matar (2012)

Nenhum filme de horror consegue ser tão aterrorizante quando esse documentário bizarro e fascinante. Quem vê ditaduras como solução para qualquer problema deveria ser obrigado a ver esse filme e se deparar com a verdadeira face desse tipo de regime, que desumaniza as pessoas e só gera desgraça e morte. O texano Joshua Oppenheimer retrata a banalização da violência de um jeito tão distinto que você sairá da sessão desconcertado. Não importa o que você vai achar de O Ato de Matar, mas esse documentário vai deixar uma marca em você.
Sinopse: Anos depois do golpe militar acontecido em 1965 na Indonésia, integrantes de um grupo paramilitar comandado por Anwar Congo ainda vivem como heróis no país. Orgulhosos de seus crimes contra os dissidentes do governo (que ainda segue no poder), Congo e alguns de seus comparsas topam encenar como torturavam e matavam seus inimigos como cenas de suas filmes preferidos.
Onde ver: Não está disponível em plataformas de streaming.

3 – Filho de Saul (2015)

Uma descida ao inferno sem escalas. Assim pode ser descrito esse filme do húngaro László Nemes. Filho de Saul é uma experiência nada agradável, mas é impressionante. Claustrofóbico e desesperador, o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2016 é mais uma lembrança de que os horrores do holocausto não devem ser esquecidos e jamais repetidos. Uma mensagem que segue muito atual, infelizmente. 
Sinopse: Saul (Géza Röhrig), um judeu preso no campo de concentração de Auschwitz em 1944, é obrigado a trabalhar para os nazistas. Sua função é organizar filas, “limpar” as câmaras de gás e se livrar das cinzas dos cadáveres de judeus assassinados pelos alemães. Até que ele vê, em um dos grupos de judeus mortos, o seu filho, e tenta fazer um funeral de acordo com as tradições judaicas.
Onde ver: Google Play, Claro Vídeo, Microsoft Store e iTunes/Apple TV+.

2 – Sob a Pele (2013)

Um dos mais talentosos (e bisextos) cineastas da atualidade, o britânico 
Jonathan Glazer pode ser acusado de muita coisa, menos de falta de originalidade. Com apenas três longas em 24 anos de carreira, ele nunca optou pelo lugar comum, mesmo nos muitos videoclipes que dirigiu para bandas como Massive Attack, Radiohead, Blur, Nick Cave and The Bad Seeds e Jamiroquai. Simples em sua trama, mas muito complexo em sua construção, Sob a Pele é um pesadelo visual que reflete sobre a humanidade de uma forma estranha e muito, muito impactante. 
Sinopse: Incumbida da missão de atrair presas humanas, um alienígena (Scarlett Johansson) disfarçado em uma forma humana feminina vaga por ruas, estradas, bares e afins para caçar suas vítimas usando o sexo para atraí-los. Porém, com o tempo, o ser passa a ficar curioso com as atitudes de suas presas e começa a nutrir sentimentos pelo ser humano.
Onde ver: Claro Vídeo.

1 – Parasita (2019)

O melhor filme de 2019 é o que melhor captou o espírito dessa última década, de acirramento da tensão social que explode em uma realidade dividida entre uma minoria cheia de privilégios que vive em bolhas e uma maioria de excluídos que faz literalmente qualquer coisa por um lugar nesses paraísos artificiais. Uma sociedade contaminada por parasitas. Mas quem seria o parasita de quem? 
Sinopse: Os Kim estão todos desempregados. Eles vivem em um apartamento minúsculo abaixo do nível da rua em um bairro pobre de Seul. Entre um bico aqui e outro ali, eles vão levando a vida dando “jeitinhos”, como roubar o sinal de wi-fi dos vizinhos. Mas a sorte deles pode mudar quando o jovem Kim Ki-woo (Woo-sik Choi) tem a chance de dar aulas particulares de inglês para uma adolescente de uma família rica, os Park. Ki-woo logo ganha a confiança da Sra. Park (Yeo-jeong Jo) e, maravilhado com a “boa vida” de sus empregadores, passa a “infiltrar” toda a sua família no luxuoso lar dos Park.
Onde ver: Ainda não está disponível em plataformas de streaming.

Leave a comment

Este site utiliza cookies para incrementar sua experiência.
Explorar
Puxar