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Os pobres, o livre mercado, e a moralidade deste arranjo

Fonte http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1899

1307389732118_f.jpgTão logo uma atividade foi socializada,
torna-se impossível demonstrar, por meio de exemplos práticos, como os
indivíduos agindo em um mercado livre e irrestrito poderiam efetuar esta mesma
atividade de maneira mais eficiente, mais abundante e mais barata.  Por exemplo, como seria possível comparar os
Correios estatais a um Correio privado quando a existência deste último é
proibida por decreto estatal?  Como
explicar que o mercado de telefonia seria melhor caso a entrada de concorrência
estrangeira fosse liberada, quando sempre tivemos o estado regulando o setor e
especificando quem pode e quem não pode entrar?

É como tentar explicar para um povo que
sempre viveu na escuridão como as coisas seriam caso houvesse luz.  A única coisa que você pode fazer é recorrer
a construções imaginárias.

Durante as últimas
décadas, homens e mulheres praticando trocas livres e voluntárias (isso se
chama livre mercado) descobriram como fazer a entrega da voz humana ao redor do
globo em bem menos de um segundo; descobriram como transmitir um evento, como
uma partida de futebol ou uma corrida de automóveis, e exibi-lo ao vivo e a
cores na casa de qualquer pessoa em qualquer ponto da terra; descobriram como transportar
mais de 300 passageiros de um continente a outro em questão de horas; descobriram
como transportar gás de uma mina remota ao aconchegante lar de alguém em outra
cidade a preços inacreditavelmente baixos e sem subsídio; descobriram como entregar
vários barris de petróleo do Golfo Pérsico ao oeste americano — meia volta ao
mundo — por menos do que o governo cobra para entregar uma carta de 50 gramas
ao outro lado da rua!

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