Panorama geral em tuitadas e vídeos:
– Duda Mendonça elegeu Lula presidente pela 1ª vez em 2002, criando a imagem do “Lulinha Paz e Amor”. Paz da propina. Amor à Odebrecht.
– Em 2005, Duda confessou à CPI dos Correios ter recebido R$ 10,5 milhões pela campanha de Lula via caixa 2. Para subir, o PT sempre desceu.
– Marqueteiro de Lula e Dilma, João Santana “diz aos procuradores que disponibilizou uma conta pessoal na Suíça para integrantes da cúpula do PT receberem dinheiro não declarado desviado da Petrobras. O ex-ministro Guido Mantega atuou como intermediário. BC e PF investigam”. Eu separo a pipoca.
– Se José Dirceu “considera provável” prisão de Lula após delações de João Santana e Mônica Moura, é porque sabe o que podem entregar sobre o Amigo.
– Dirceu ainda faz chegar da cadeia análises e orientações aos petistas, como qualquer chefe preso do morro faz chegar aos comparsas soltos.
– Dirceu disse que PT deveria preparar grandes manifestações de rua para fazer frente a qualquer investida da Justiça contra Lula. Mortadela em alta.
– Cerimonial petista encarregado do evento da Prisão de Lula deveria organizar uma grande festa junina para que todos participem da quadrilha.
– Em fevereiro de 2016, manifestantes deram o exemplo da dança ideal para se fazer em “tributo” a um petista, no caso o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), que se tornaria réu no STF em 14 de março de 2017 pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
– Radar: “o tópico mais explosivo” da proposta de acordo de Eike Batista com o MPF é “o pagamento de 2,5 milhões de reais como propina a Lula, em troca de facilidades junto à Sete Brasil”. Pula fogueira, iô, iô / pula fogueira, iá, iá…
– PT preparou Guido Mantega para contradizer Odebrecht no TSE sobre caixa 2 na campanha de Dilma de 2014. Diferença entre quem mente e quem diz a verdade é que um precisa ser preparado.
– No TSE, Mantega se recusou a assumir compromisso legal de dizer a verdade. Depois, chamou delação da Odebrecht de “peça de ficção”. Conclua.
– Pena que Alborghetti morreu sem ver até onde Sérgio Moro chegou. Mas não canso de relembrar minha edição especial com suas palavras proféticas:
– Estadão edita vídeo no Twitter, cortando aperto de mão dado por Sérgio Moro (que, como juiz, não presta continência) a Jair Bolsonaro. É vale-tudo para denegri-lo?
– Repito:
– Se Bolsonaro, como destaca o Estadão em outra matéria, é um “fantasma” que ronda o Palácio do Planalto para 2018, Lula é o quê? O Chucky?
– Bolsonaro alerta: “Vocês (jornalistas) vão bater tanto em mim que vão fazer a minha campanha.” Já estão fazendo.
– Se Bolsonaro souber como Donald Trump denunciar manipulações da imprensa durante campanha, poderá reverter a seu favor todas as supostas polêmicas.
– A propósito: nos últimos 5 meses, New York Times criticou suposta relação de Trump com a Rússia. Agora lamenta: “Ataque na Síria põe em risco relação dos EUA com a Rússia.”
– Como esperado, imprensa também compara ações de Trump com rótulos falsos que ela própria lhe atribuiu e então diz que ele mudou, recuou, rendeu-se.
– Nunca é demais lembrar:
– Quando estive com Dennis Prager, ele estava abismado com fato de oposição venezuelana também ser de esquerda. Rio, repito, é mini-Venezuela.
Rio de Janeiro é mini-Venezuela
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil